Agende sua consulta

Edit Template

O que é puerpério e quais são suas fases?

Durante a gravidez, várias mulheres acabam tendo diversas questões sobre os períodos de gestação e acabam se sentindo inseguras por não terem uma base de conhecimento sobre o assunto. 

Ao longo dos nove meses de gestação, o corpo da mulher passa por inúmeras transformações e um deles se chama puerpério. Essa é uma fase que nem todas as gestantes têm conhecimento. 

No entanto, o puerpério é um período em que toda gestante deve se atentar. Isso porque ele ocorre após o parto e, embora não tenha a devida atenção, é considerado a fase mais complicada de toda a maternidade. 

Quer saber o que é e como estar preparada para o puerpério? Neste artigo, explicarei tudo sobre esse período, para quando chegar o tão esperado dia, você estar mais tranquila. Continue comigo! 

O que é o puerpério?

O puerpério é um período que acontece logo após o nascimento do bebê e dura cerca de 40 dias, até que o organismo da mãe volte ao estado normal. 

No entanto, o período puerperal pode variar para cada mulher. Acredita-se que essa fase possa durar de 45 a 60 dias pós-parto, pois o organismo feminino — exceto as mamas — já retornaram ao estado normal.

Por conta dessa variação, geralmente, mulheres que realizam a amamentação possuem um período puerperal mais prolongado. 

Durante essa fase, é comum que as mães sintam diversos sintomas, pois o corpo feminino é exposto a inúmeras alterações físicas, hormonais e emocionais. 

Devido às alterações, recomenda-se que a gestante receba um acompanhamento com um ginecologista especializado, a fim de passar pelo período de uma forma saudável e tranquila. 

O que acontece durante o puerpério? (Sintomas físicos e emocionais)

Como dito anteriormente, o organismo feminino no período puerperal recebe inúmeras alterações físicas e emocionais. 

Portanto, é comum que durante esse período a mulher tenha um tipo de “menstruação” que, na verdade, é um sangramento normal consequente do parto. 

Conhecido como lóquios, esse sangramento começa de forma abundante, mas diminui ao longo do período puerperal, que varia para cada gestante. 

No entanto, não é só isso que as mães costumam passar durante essa fase. O corpo da mulher ainda passa por mais alterações físicas e citarei algumas delas. Confira abaixo! 

Sintomas físicos 

Durante a gravidez, geralmente, as mamas costumam estar em um estado mais maleável. No entanto, no puerpério, os seios ficam mais “durinhos” devido à quantidade de leite retida no local. 

Caso seja um desconforto para mãe, é recomendado uma compressa morna nos seios para aliviar a dor e a amamentação a cada 3 horas para assim liberar o leite retido. 

Sangramento vaginal

Durante o período puerperal, as secreções — consequentes do parto — vão sendo expulsas pouco a pouco do útero

No entanto, nos primeiros dias após o parto, esse sangramento é mais intenso, mas desaparece completamente no final do puerpério. 

Se os lóquios forem um incômodo para mãe, recomenda-se o uso de absorventes de maior capacidade de absorção. Deste modo, ela não terá problemas com o grande fluxo de sangramento. 

Barriga inchada

Após o parto, é comum que o abdômen permaneça inchado devido ao útero não estar em seu tamanho normal. No entanto, ao passar do período puerperal, ele diminui e fica bastante flácido. 

Algumas mães também podem ser afetadas pelo afastamento dos músculos da parede abdominal, conhecida como diástase abdominal, que deve ser solucionada com alguns exercícios. 

Cólicas 

Durante a amamentação, é comum que a mãe sofra com algumas cólicas ou desconforto abdominal, consequente das contrações que fazem o útero voltar ao seu tamanho normal. 

A amamentação tem tudo a ver com isso, já que ela auxilia o corpo feminino a voltar do jeito que era antes da gravidez. Estima-se que o útero diminui cerca de 1 cm por dia. Portanto, o desconforto das cólicas devem perdurar mais de 20 dias. 

Incontinência urinária 

Considerado o pior sintoma para muitas mães, a incontinência urinária é um problema considerado normal após o parto — acontece, principalmente, em mulheres que tiveram parto normal

No entanto, essa complicação também pode ocorrer em mães que passaram pelo parto cesárea. 

A incontinência urinária acontece quando a mulher sente uma vontade repentina de urinar que, geralmente, é difícil de controlar. Portanto, algumas mães podem até urinar em suas roupas íntimas. 

Caso você sofra com incontinência urinária, os exercícios de Kegel podem ser uma ótima solução para conseguir controlar o fluxo da urina. Você pode encontrá-los facilmente na internet!

Sintomas emocionais 

Embora o nascimento de um bebê seja frequentemente associado à celebração e alegria, sentir-se cansada, solitária, triste e desamparada faz parte da experiência de muitas mulheres. 

Portanto, é preciso ter cuidado para identificar quando essas sensações deixam de ser fisiológicas e passam a merecer mais atenção e acompanhamento especializado.

Com isso, durante o período puerperal, algumas mulheres também sofrem com sintomas emocionais. Para lhe auxiliar neste momento, separamos algumas queixas emocionais comuns entre as mães. 

Choro “Por qualquer motivo”

É comum que após o parto as mamães se sintam emotivas e sensíveis. A queixa de “choro” por qualquer motivo é muito comum no consultório. 

A mãe chora com filmes, propagandas, músicas, quando o bebê faz algo fofo ou mesmo chora quando ele está chorando. 

Esse choro pode acontecer sem motivo aparente e “do nada”. 

Com as alterações hormonais, as alterações de rotina, as mudanças no corpo e o cansaço os sentimentos tendem mesmo a ficar “à flor da pele”. Continue lendo abaixo, pois quando esse choro torna-se muito frequente e intenso, estando associado a outras questões é preciso buscar ajuda.

Oscilações de humor

Assim como “o choro por qualquer motivo”, é comum acontecer no puerpério oscilações de humor. Alternando entre irritabilidade, calma, alegria, choro e outros. 

Não é à toa que esse período é chamado de turbilhão emocional. 

Culpa 

Como eu disse anteriormente, as mamães de recém-nascido tendem a ficar muito sensíveis. E os inúmeros desafios de cuidar de um bebê tão pequeno podem gerar sentimento de culpa toda vez que a mamãe acha que fez algo errado, que demorou a atender o bebê ou por qualquer outro motivo. 

Dizem que “nasce a mãe e nasce a culpa”. 

Mas, mamães, saibam que dúvidas fazem parte, errar faz parte e atender 100% das necessidade do bebê de imediato é humanamente impossível. 

Não deixe a culpa ser mais forte que a alegria de ter o seu pacotinho de amor nos seus braços, após a longa espera da gestação.

Baby Blues

O baby blues, que ocorre em cerca de 50% ou mais das mulheres dentro de uma semana após o parto, tem suas origens ligadas a dois problemas hormonais – como uma queda nos níveis de estrogênio, que afeta indiretamente o metabolismo. É um sintoma de curta duração caracterizado por indícios depressivos leves, como:

  • Tristeza;
  • Choro;
  • Irritabilidade; 
  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Exaustão;
  • Diminuição da concentração;
  • Labilidade emocional. 

Os sintomas, geralmente, aparecem dentro de dois a três dias após o parto, atingem o pico nos próximos dias e desaparecem em duas semanas. 

O baby blues é comum e é conceituado como uma forma subclínica de depressão, ou seja, depressão não patológica. 

Em geral, essa condição não requer tratamento clínico, e as mães conseguem passar por isso mais tranquilamente com o conforto, a segurança e o apoio dos familiares e de sua rede de apoio.

Identificar o baby blues é importante porque as mulheres nessa fase têm um risco aproximadamente 4 a 11 vezes maior de desenvolver depressão pós-parto.

Depressão pós-parto

Embora os sintomas do baby blues e da depressão pós-parto sejam semelhantes, na depressão eles tendem a ser mais intensos e persistentes, podendo perdurar em 30% a 50% das mães pelo menos um ano.

Para lhe auxiliar a diferenciar o baby blues da depressão pós-parto, existem alguns sintomas que são mais comuns na depressão no período puerperal. Sendo eles:

  • Ansiedade com a saúde do bebê;
  • Preocupação com a capacidade de cuidar dele;
  • Desânimo;
  • Desinteresse;
  • Insônia;
  • Culpa;
  • Transtorno por uso de substâncias e ideação suicida.

Suas características clínicas e sintomas assemelham-se aos de episódios depressivos fora do período pós-parto.

A depressão começa antes ou durante a gravidez em cerca de 50% das pacientes e, também, pode se desenvolver à medida que o baby blues piora.

No entanto, a depressão pós-parto também pode aparecer vários meses após o parto, com o principal fator de risco a depressão não tratada antes do nascimento do bebê.

Nesse sentido, ela pode ser evitada com as mães, famílias e profissionais tomando cuidado redobrado e acompanhando de perto possíveis mudanças de comportamento e intervir se necessário.

O acompanhamento profissional é essencial, pois pesquisas apontam que a depressão pós-parto está associada à desnutrição e saúde do bebê e, isso, pode interferir na:

  • Amamentação;
  • Vínculo “mãe x bebê”;
  • Cuidados com o bebê;
  • Relacionamento com o parceiro.

Conclusão

Durante o texto, vimos que ao longo do período puerperal as mães passam por diversas situações que mexem com o físico e o emocional

Embora essa fase seja considerada difícil para várias mães, ela não é motivo de grande preocupação, já que os sintomas vão desaparecendo pouco a pouco. 

Para que esse período seja tranquilo para mãe, é necessária uma consulta com o obstetra ou ginecologista às 6 ou 8 semanas após o parto. E, para isso, você pode contar comigo! 

Quer passar por essa fase de uma forma tranquila e sem preocupações? Agende sua consulta pelo WhatsApp e seja acompanhada por mim durante seu período puerperal!

Dra Marina Mariz
Ginecologista e Obstetra
Defensora do Parto Humanizado
Especialista em Gestação de Alto Risco
Uma das Fundadoras da Casa Perinatal

Para agendamentos e maiores informações sobre atendimentos, entre em contato no WhatsApp: 31 99608-2883, clicando no link a seguir você já será direcionado para esse whatsapp: https://bit.ly/34bfsVk

Compartilhe

Deixe seu comentário

Quem sou eu

Sou realizada por de cada coração que consigo tocar, com amor, respeito e apostando em uma
assistência de qualidade!

Mais vistos

  • All Post
  • Bebê
  • Cesariana
  • Gestação
  • Maternidade
  • Parto Humanizado
  • Parto Normal
  • Pré-natal
  • Puerpério
  • Relatos de Parto
  • VBAC

Instagram

Agende sua consulta

Edit Template

Contato

Recomendados

  • All Post
  • Bebê
  • Cesariana
  • Gestação
  • Maternidade
  • Parto Humanizado
  • Parto Normal
  • Pré-natal
  • Puerpério
  • Relatos de Parto
  • VBAC

Copyright © 2024 Dra. Marina Mariz